terça-feira, 14 de junho de 2011

PRÁTICA MULTIMIDIAL

Tema: Meio Ambiente.
Público-alvo: todos os alunos da Escola, sendo que as atividades variam em função da idade.
Justificativa:
Observando a necessidade de trabalhar no âmbito escolar com a educação ambiental, por acreditar que a escola é um veículo com grandes poderes de transmissão de pensamento e também auxiliadora no processo de construção de conhecimento.  O meio ambiente pede socorro. Acreditamos que todos sabem o que é preciso fazer para proteger, mas falta a conscientização que nesta empreitada todos têm sua parte a ser feita. Não podemos esperar grandes soluções, ações corriqueiras possíveis de serem adotadas no dia-a-dia serão capazes na medida em que são somadas, trazerem grandes mudanças para o bem viver de todos: homem, animais e plantas.
Objetivos:
Ø       Conscientizar sobre a importância do meio ambiente e como o homem está inserido neste meio;
Ø      Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em que vive e o que as interferências negativas têm causado à natureza;
Ø      Desenvolver e estimular a criatividade;
Ø      Estimular a leitura e a escrita;
Ø      Desenvolver a oralidade, a socialização.
Ø      Proporcionar o contato e o uso dos recursos tecnológicos como aliados ao processo de aprendizado e também ao processo de preservação do meio ambiente.

Metodologia:
A metodologia utilizada para a realização deste projeto se valerá de pesquisas em sites, música, vídeo educativo, história infantil, teatro, poesia, software educativo.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:
1ª atividade: Construção do painel – Meio Ambiente
Público: alunos, professores e funcionários da Escola
Construir um painel sobre o meio ambiente, a partir de material descartável, ou seja, o que conhecemos popularmente por lixo.
Pré- escola: Galinha com retalhos de tecido, pois estão trabalhando a Lição – Colcha de retalhos.
1º ano: boneca com esponja vegetal, membros com mola de encadernação, olhos com feijão, roupa de retalho... Os alunos deram-lhe o nome de Lola.
2º ano: cobra com rolinhos de papel higiênico.
3º ano: gaivotas com tampa de litro pet.
4º ano: sol com canudinhos amarelos.
5º ano: flores de fuxico e casal de corujas, com retalhos.
6º ano: animais em dobradura com jornal, revista...
6ª série: tartaruga e borboletas confeccionadas com garrafas pet e retalhos em EVA.
7ª série: árvore com pratinhos plásticos, tronco com casca de eucalipto, frutas com balões.
8ª série: frase com papel reciclado: “A vida rompe barreiras e nos mostra que ainda existe esperança!”
Funcionários e equipe diretiva:
- macaquinho: copo de iogurte
- abelha: rolo de papel higiênico
- coruja: CD
- peixe: pratinho plástico
2ª atividade:
Público- alvo: todos os alunos.
História infantil: O Lolo Barnabé, Eva Furnari.
Pré -1º e 2º anos: recontar a história através de desenhos.
Do 3º ano a 8ª série: O texto que segue é um comentário do  blog http://casadavideiramt.br  sobre a história, deixe você também seu comentário.
A história de Lobo Barnabé

Josiane Giacomini Alves
Você já parou para pensar nas coisas que te cercam, onde você mora, o que tem dentro de sua casa e de onde elas vieram? Então, o livro Lolo Barnabé, escrito e ilustrado por uma mulher chamada Eva Furnari, fala justamente disso. Ou melhor, conta a história de um homem - o tal Lolo Barnabé - que era muito inteligente e criativo. Se você olhar bem para ele, vai logo ver: era um homem das cavernas.
Mas o Lolo Barnabé - por ser inteligente e criativo - vai, com o passar do tempo, criar uma série de coisas. Para começar, casa-se com uma mulher, Brisa, e pouco depois eles têm um filho, Finfo Barnabé.
De homem das cavernas, Lolo Barnabé - inteligente e criativo - começa a inventar coisas para melhorar a vida de sua família: ao invés de uma caverna, constrói uma casa; depois começa a usar roupas (em lugar das peles de animais); faz armário para guardar as roupas e vai criando todos os móveis e utensílios domésticos que conhecemos hoje - cama, mesa, cadeira, fogão, liquidificador, máquinas de lavar roupa e louça, microondas; ufa! Uma porção de coisas.Apesar de todas essas facilidades, a família de Lolo Barnabé fica cada vez mais sem tempo para coisas simples, como conversar entre eles e, sobretudo uma coisa: agradecer a Deus pela beleza da vida.
Mas quem tinha feito tudo aquilo? Quem tinha inventado tantas facilidades que nem deixavam eles perceberem a vida? Eles mesmos. É quando Lobo Barnabé, sua mulher e seu filho desligam a tevê e vão para o quintal. Fazer o quê? Contar histórias, cantar, perceber-se como parte do universo. A Eva Furnari escreveu essa história para mostrar que quando se faz um bordado - de um lado ele aparece lindo e, de outro, é todo feioso. A beleza está em justamente saber que todo lado direito da gente tem o avesso (e vice-versa). Ou seja: toda a sombra tem sua luz. Pense nisso...
Agora é a sua vez!...
3ª atividade:
Público-alvo: todos os alunos.
Diálogo com o professor sobre a água.
Palestra com a professora Evane Bertotte, representante da Cáritas Brasileira em nosso município sobre construção de Cisterna.
Estudo em sala de aula da cartilha distribuída pela Cáritas: Construindo cisternas.
Construção da Cisterna na Escola com a participação de todos, inclusive pais e pessoas da comunidade, recursos financeiros repassados pela Cáritas Brasileira e cooperação da Prefeitura e Emater.
Do Pré ao 4º ano: Desenhos referentes à Cisterna.
5º ano a 8ª série: Slogans sobre a importância da Cisterna. Onde se escolhe o mais criativo em cada turma e um entre todos os 6 pré-selecionados, um único que será pintado na cisterna.
4ª atividade:
Público-alvo: 7ª e 8ª  séries do Ensino Fundamental.
      
Em grupos de no máximo cinco alunos, criar uma paródia ou frases sobre o meio ambiente.  Usar slides com fotos das belezas naturais da nossa comunidade para apresentar.
5ª atividade:
Público-alvo: todos os alunos.
Ouvir, cantar, ler e interpretar a letra da música.
Cada professor fará um roteiro de interpretação de acordo com as possibilidades de sua turma.       
                            
             Planeta Azul - Chitãozinho e Xororó
A vida e a natureza sempre à mercê da poluição
Se invertem as estações do ano
Faz calor no inverno e frio no verão
Os peixes morrendo nos rios
Estão se extinguindo espécies animais
E tudo que se planta, colhe
O tempo retribui o mal que a gente faz
Onde a chuva caía quase todo dia
Já não chove nada
O sol abrasador rachando o leito dos rios secos
Sem um pingo d’água
Quanto ao futuro inseguro
Será assim de norte a sul
A terra nua semelhante à lua
O que será desse planeta azul?
O que será desse planeta azul?
O rio que desce as encostas já quase sem vida
Parece que chora um triste lamento das águas
Vão perdendo a estrada, a fauna e a flora
É tempo de pensar no verde
Regar a semente que ainda não nasceu
Deixar em paz a Amazônia, perpetuar a vida
Estar de bem com Deus.

6º atividade:
Público-alvo: todos os alunos.
Pesquisa na Internet sobre a obra e também o pintor.
O que você mudariam famosa obra O negro, de Candido Portinari? Quais são as manifestações de desrespeito ao meio ambiente presente na obra? Vamos recriá-la, dando-a um ar de proteção ao meio ambiente.


 7º atividade : conclusão das atividades com o teatro.
Público-alvo: alunos da Pré-escola e 1º ano e também cinco meninas das séries finais do Ensino Fundamental.
Teatro: Plantar para colher.
Personagens:
Flores - Pássaros - Regador-Sol - Borboletas - Joaninha - Gafanhoto – Noite -Lua - Globo – Coração – Pomba - Brisa. Poesia- Meio ambiente, alunas Amanda de Almeida, Amanda Scheffer, Carine, Ana , Gabriela e Jéssica.
Narração – Professora Luciana Sebenello da Silva
Som - professora Eliana Lisboa de Souza
Coordenação – professora Luciana Basso Kummer
                    Texto do Teatro.
Os personagens vão entrado, à medida que são chamados com fundo musical.
A natureza é a maior arte que Deus criou, sendo assim é nosso dever proteger este patrimônio, pois se o homem destrói, estará destruindo a si mesmo.
Portanto é necessário despertar para uma conscientização a respeito do meio ambiente e de sua preservação, as crises ambientais são, na verdade, sintomas de uma crise mais profunda no ser humano: da ética e dos valores morais, então cremos que o trabalho educacional é o caminho mais seguro para atingir mudanças profundas em cada sujeito e que as sementes lançadas hoje serão os frutos colhidos no amanhã. Partindo do comprometimento de cada ser com o seu semelhante e com a preservação do meio onde vive.
Poesia: Meio ambiente
(Ana) O meio ambiente agoniza!
          A natureza pede socorro!
          As matas pedem conservação
          Os bichos pedem preservação
          O ar não quer poluição

( Gabriela) A água não quer contaminação
                     E o homem quer solução
                     Ele não sabe que é a solução!
                     Para melhorar a situação
                     Para a próxima geração!

(Amanda S.)Com muitas árvores para refrescar
                       Variedade de animais  para admirar
                       Ar puro para respirar
                       Água cristalina para tomar.
                       Tudo isso depende de mim.

(Carine) Tudo isso depende de você
                Tudo depende de nós...
                Vamos nos conscientizar
                De que nosso hábito deve mudar
                Nova atitude deve tomar.

(AmandaG.) Aprender a conservar
                       Aprender a respeitar
                       Aprender a reciclar
                       Para o meio ambiente preservar
                       E a vida melhorar...

As mãos que servem para destruir, deverão servir somente para plantar, cuidar, conservar, assim como a leve brisa que contribui para espalhar a semente e o meio ambiente harmonizar.
A história que vamos contar propõe mudanças, transformação, nela tudo se sonha é a construção de um mundo melhor com ar puro, preservação, saúde, dignidade e amor.
Você, querida criança, agora é uma sementinha, imagine que abrimos um buraquinho na terra e que você foi colocada dentro.
Pronto, agora com carinho e amor vamos fechar o buraquinho com terra fértil, pois toda a semente gosta de ficar dormindo embaixo da terra, até germinar e desabrochar para o mundo, buscando luz e calor.
Até que um dia a leve brisa chega e descobre a sementinha que vai desabrochar para a vida. Agora vem o regador cheio de água para molhar a sementinha como se fosse chuva. Veja como ela se movimenta está querendo nascer para a vida. E o sol? Cadê o sol? Vamos chamar ele para esquentar um pouquinho a terra, então sim a sementinha germina.
O tempo passa devagar e a nossa sementinha vai se transformando, se modificando. Começa a acordar, se movimenta, querendo sair da terra. Você criancinha começa acordar, mexe um bracinho, mexe outro, levanta a terra, surge uma linda plantinha. Vê o sol, fica feliz! Vê os pássaros, sorri de alegria, vê as borboletas e acha tudo muito lindo.
Aos poucos, o brotinho vai crescendo, se levantando, experimentando a alegria de ser plantinha e ajudar na reconstrução de um  novo meio ambiente. Um mundo de conscientização e preservação. Enfim a plantinha fica em pé, plantada na terra, feliz da vida. Passa o tempo, a noite chega, a lua vem para embelezar a noite.

É manhazinha, o sol volta a brilhar para iluminar toda a natureza e dar nova vida ao meio ambiente. E você? Quer fazer parte na construção deste mundo novo? O mundo está em suas mãos! Um planeta de amor e paz.
Seja você o primeiro a lançar a sementinha em terra fértil, preservando a criação divina com muito respeito e carinho.

Poesia com a aluna Jéssica: Viver.
Já é tempo de refletir
E de começa a mudar
Se a mão que vai destruir
Também serve pra plantar
É gostoso ver nascer
Cada flor por todo jardim
Perfumando o ar de viver
E continuar assim.

Aves coloridas no céu
Peixes livres soltos no mar
Cada animal do campo, floresta.
Façam uma festa pra sempre no seu hábitat

Falar de paz faz bem ao coração
Com harmonia em forma de canção
E a frase mais sonhada
Que a gente quer dizer
É que a natureza está em tudo e quer viver!
               (Neuma Morais e Neon Morais)
 
Obs: Algumas atividades já foram desenvolvidas, na Semana do Meio ambiente de 2011. Como todas as integrantes do grupo são professoras da mesma escola, pensou-se em reunir as atividades e acrescentá-las outras.
 



sexta-feira, 27 de maio de 2011

Operários - Tarsila do Amaral



 
Opeluta!
O operário em busca do pão diário
Sob sol, chuva, dor, alegria...
Ignora-se ser humano
Torna-se fera
Que mesmo ferida
Engole seu pranto silencioso
Injustiças são aceitas
A família é mais forte
Dignidade?
Não cabe nesta sociedade.
Um, dois... feijão e depois?
Ser palhaço
Num mundo de aço
Em busca de um espaço
No meio de tantas cores
Do mundo industrial
A produção, o homem em luta
Estão em série
Imigrantes agregando mais riqueza
Ricos e pobres
“Eu trabalho” para o seu bem!












segunda-feira, 23 de maio de 2011

SORTE OU FALTA DELA ?

                            Sorte ou falta dela?
          Os dias são infindáveis quando se espera um grande amor, ou quando  é preciso manter as aparências e ficar ao lado de quem você sente apenas desprezo.
          Assim é a vida de Rosa, Rosa mulher, que assim como a flor só  agora desabrochou para a vida semelhante a rosa flor que se abre para a vida transpondo toda a beleza que trazia enclausurada dentro do singelo botão.
          Nossa mulher, a Rosa, casou-se muito nova por imposição dos pais. “Ter uma filha solteira é motivo de grande preocupação, nunca se sabe o que vão comentar, além de que já está com dezesseis anos, não tem mais o que esperar”. E assim Rosa entra na igreja mais arrastada do que conduzida pelo Sr. João, um homem de poucas palavras e senhor de suas vontades, todos sabiam que o Sr. João dissesse que “pau é pedra” ficava entendido que “pau é pedra” e ponto final.
          Da parte da mãe apenas ouviu um monólogo “trate de se conformá minha fia, foi ansim cumigo, e hoje seu pai é um homi bão, nunca dexô fartá nada.
          Era uma tarde sombria quando aos pés do Padre, Rosa nem se quer disse o sim, mas cumpriu o ritual onde era apenas mais uma figurante.
          Tudo aconteceu como tinha que acontecer, em suas orações diárias pedia a Deus que colocasse o amor em seu coração em relação ao seu esposo.
           O esposo, um senhor de meia idade, proprietário de uma pequena quantia de terra, lindeiro de seu pai, morou sempre com seu irmão, ajudou cuidar dos sobrinhos, mas agora por motivo de problemas de saúde, seu irmão resolveu mudar-se para a cidade. Jorge, agora esposo de Rosa, achava-se muito velho para iniciar a vida em outro lugar, então precisava de uma companheira e Rosa foi a moça escolhida a ponta de dedo: cozinhava como ninguém, costurada e da lida da lavoura era bem entendida: capinava, roçava, plantava de máquina manual, aprendeu das escritas apenas desenhar o nome... para que será que para arranjar marido precisava saber ler e escrever?!
          Em uma das raras idas de Rosa até a cidadezinha mais próxima se deparou com um grupo de ciganas, que muito prestativas vieram ao encontro:
          - Viejo que la mutacha sofre mui de amore!
          Rosa sentiu-se incomodada, sempre ouviu falar muito mal dessa gente, parecia que estava ouvindo o pai falar “Lá vem essa gentinha que não tem o que fazer, passa pelas estradas, olhando de dia para vim buscar de noite”. Mas no seu caso, como aquela senhora com jeito tão sofrido, pode somente pelo seu olhar saber de seu coração.
          Sentiu-se pressa sem coragem e tampouco vontade de afastar, seus olhos pediam que falasse mais, que contasse que havia alguma coisa que pudesse fazer, alguma esperança no fim do túnel escuro que era sua vida...
          Rosa queria e a cigana falava tudo o que ela queria ouvir: você sofre, o amor que tem não é suficiente para aquietar seu coração, mas espere... vejo uma luz.... uma saída... um grande amor.... oh, não posso falar mais...
          Nesta altura Rosa com seus olhos pretendia arrancar da cigana, e como não tendo dinheiro a ofertar tirou a aliança brilhosa de seu dedo e balbuciou, pode ficar com ela.
          E assim ouviu o que queria: a felicidade baterá a sua porta, um homem vindo de fora será capaz de oferecer lhe  a felicidade.
          Quando a cigana se afastou sentia o coração cavalgando dentro de seu peito, só recobrou a razão quando sentiu a presença de seu marido maldizendo os ciganos que segundo ele estavam “pestiando a cidade”. Rosa tentou saber do marido se ele acreditava nas ciganas e ele deu risada, afirmando que ainda bem que Deus colocou-o ao lado de Rosa para lhe proteger e cuidar, pois o achava muito despreparada para a vida. Pudera, em casa sempre foi reprimida pelo pai que vivia dizendo “estes assuntos não são coisa para mulher”. E agora pelo marido, como queriam que tivesse noção de realidade.
          A rotina trouxe de volta  Rosa para a vida real, até que Jorge recebe a visita de um primo  da esposa,  a mais de dez anos não se viam. A chegada de Basílio, por coincidência ou destino, o primo se chamava Basílio, sim Basílio, tão encantador, sedutor, charmoso como o Basílio conhecido pelas moçoilas,   foi como trazer a vida aos olhos de Rosa, e a tragédia para dentro da família.
         Leitor, se você conhece A cartomante e o Primo Basílio, o final cabe a você construí-lo, mas não se iluda como dize Hamlet, entre o céu e a terra, há mais cousa do que sonha a nossa filosofia.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Emoções!!!

Músicas, imagens, palavras..., afloram emoções, sentimentos, refletindo-os.


A DOCE POESIA!


A doce poesia!
Chegou à hora do encantamento com as palavras; poesia é isso: brincar sem compromisso, imaginar, inventar e reinventar... É dar mais sabor, alegria e vida às palavras. As crianças são nossos grandes mestres nesta arte, pois com elas o que vale é a emoção, o divertimento... Vamos recorrer à poesia para tornar nossas aulas mais prazerosas, e nossos alunos mais encantados pela leitura.
Por isso, é importante que os professores incentivem os alunos a lerem poesias em sala de aula. A poesia é algo maravilhoso, fascinante de se trabalhar com os alunos, desperta a imaginação, pois, pode ser usado como ferramenta pedagógica na forma de entretenimento, estimulando assim, a criatividade, aquisição da linguagem, enriquecimento do vocabulário, além de desenvolver a capacidade de leitura e oralidade, tornando a aula mais alegre e divertida.  Trabalhar de forma lúdica com poemas e poesias faz a criança mergulhar no mundo das idéias e dos sentimentos.
Ensinar a bela arte Poesia na escola é incentivar para a leitura com forma de  se expressar, reivindicar, falar ao mundo do mundo ou do seu próprio mundo e brincar com as palavras, expressar seus sentimentos e relacionamentos. Ela desafia a própria razão, afinal lida com o que é de humano. Ela é uma comunicação especial, própria de cada um, com seus encantos e desencantos, mas belos e profundos. É cabe a nós o dever de ser o mediador e o iniciador das crianças neste mundo da leitura. Mundo este prazeroso, lúdico e agradável.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Música: O que é o que é?

O QUE É VIVER?
"É não ter a vergonha de ser feliz," ser feliz pelo fato de estar rodeado de amigos, conviver com pessoas, fazer a diferença na vida de muitas crianças.
"A vida deveria ser bem melhor e será," na medida que oferecermos um mundo de descobertas através da leitura, possibilitar viagens, conhecer mundos imaginários.....
"A beleza de ser um eterno aprendiz," aprendemos diariamente, é isso que nos torna pessoas melhores.
"E a vida? Ea vida o que é?" Alegria, tristeza, momentos belos, outros de reflexão... mas nada impede de viver a vida em harmonia com os outros.
 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O DIA MUNDIAL DO LIVRO



No dia 23 de Abril comemora-se o Dia Mundial do Livro:

Era um sonho?

Eram lobos, grilos, corvos,
tartarugas, raposões,
bichas de sete cabeças,
unicórnios e dragões,
dromedários e chacais
e outros bichos que tais.
Eram fadas, bruxas, príncipes,
ogres, fantasmas, meninos,
labirintos e palácios,
minas, grutas e florestas.
Eram ilhas e desertos,
cidades do faroeste,
gelos eternos e selvas
e pirâmides do Egipto.
Mas também havia escolas,
casas ricas, bairros pobres,
esquadras, polícias, ladrões
e gente de muitas nações.
Viajei em aviões,
navios e foguetões,
em botas de sete léguas
e tapetes voadores.
Naveguei em caravelas,
desenterrei um tesouro,
naufraguei nos mares do sul,
vi escravos agrilhoados,
lutei com piratas, vilões
entre pragas, maldições.
Vi o Pinóquio e a Alice,
o Polegarzinho, o Ulisses,
o Simbad e o Ali Babá,
Cinderela, Peter Pan,
Iracema e Iratan,
o lindo Palhaço Verde,
a gorda Dona Redonda,
e a fina Salta-Pocinhas.
Vi a Emília e o Visconde,
Dona Benta, Narizinho, Capuchinho e a avozinha,
o Tom Sawyer, o Jim Hawkins
e a muleta de John Silver
Quando o sonho terminou
e as pálpebras abri,
tinha ao meu lado uma estante
com todos os livros que li.

João Pedro Mésseder